quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Hospitais em calçadas no Cairo não dão conta de feridos

Enfermeira voluntária canadense ajuda equipe médica egípcia a tratar ferido em hospital de campo na Praça Tahrir. Foto: AP

Manifestantes continuam entrando em choque com a polícia no Cairo. Um grande ato foi convocado nesta terça-feira, depois de mais uma noite de violência na capital. Os egípcios têm improvisado prontos-socorros nas calçadas da cidade para atender os feridos nos confrontos, mas essa solução não tem sido suficiente.
As forças de segurança estão tentando conter os protestos na Praça Tahir, que em fevereiro foi palco dos atos que levaram à renúncia de Hosni Mubarak. Os manifestantes temem que o governo interino queira manter o controle do país, mesmo após as eleições parlamentares egípcias, previstas para a próxima semana.
Pelo menos 20 pessoas morreram desde sábado, quando começou uma nova onda de violência. O conselho militar ainda está analisando um pedido de renúncia do gabinete do premiê Essam Sharaf.

Para explorar imagem de Neymar, Nike fecha acordo com o Santos

Contrato seria uma maneira de explorar melhor a marca junto a Neymar, seu patrocinado. Foto: Edson Lopes Jr./Terra
O Santos deve ter um novo fornecedor de material esportivo a partir de 2012, ano do centenário. A diretoria do clube alvinegro chegou a um acordo com a Nike para que a empresa americana seja a responsável pela confecção dos uniformes pelos próximos quatro anos, tempo previsto no acordo entre as duas partes. O Santos não confirma oficialmente a informação, o que impede também a confirmação dos valores do acerto. 
Fechando a parceria com os santistas, a Nike espera poder trabalhar mais intensamente a ligação da marca com o atacante Neymar, principal astro do time da Vila Belmiro, que tem um patrocínio pessoal com a multinacional americana. 
Vale destacar que, além do Santos, a Nike já teria chegado a acordos para fabricar os materiais de Inter, Bahia e Coritiba - além do Corinthians, que já possui contrato em vigor. O Botafogo é outro na mira dos americanos, que pretendem fortalecer a marca dentro do País visando a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. 
No acerto fechado pelo Santos, a Nike deve se responsabilizar em montar uma rede de lojas oficiais do clube pelo mundo, além do pagamento de royalties em todo tipo de peça, não só camisas oficiais do time de futebol. 
A Umbro, atual fornecedora de material esportivo e que está no clube desde meados de 1997, tem a preferência na hora da renovação e pode exercê-la até o final do ano, quando o vínculo com os santistas será encerrado

Mudanças climáticas ameaçam biodiversidade e geleiras do Himalaia

A quantidade de neve na cordilheira diminuiu e o aumento das temperaturas está derretendo as geleiras. Foto: Getty Images
Chuvas erráticas, geleiras que se derretem e uma biodiversidade ameaçada são os sintomas da mudança climática na cordilheira do Himalaia, enquanto os governos da região se esforçam para encontrar soluções o mais rápido possível. Um exemplo da necessidade de cooperar é a Cúpula do Clima pela Vida do Himalaia, que ocorreu neste último fim de semana no Butão com a participação também de dirigentes da Índia, Bangladesh e Nepal, para elaborar estratégias de adaptação à mudança climática. 
Os especialistas constatam que a quantidade de neve na cordilheira diminuiu e que o aumento das temperaturas está derretendo as geleiras, o que terá efeitos sobre o nível dos rios que nascem nela. Também correm perigo a fauna e a flora dessas montanhas que percorrem o norte da Índia e atravessam Nepal e Butão, consideradas pela organização WWF uma das áreas de maior biodiversidade do mundo. 
"Existe um impacto acelerado de um planeta cada vez mais quente, pressões da crescente população humana sobre seus recursos e uma extração insustentável de produtos florestais", denuncia a WWF. Nos montes do Himalaia, foi documentada a presença de 10 mil espécies de plantas, 977 aves, 300 mamíferos, 269 peixes de água doce, 176 répteis e 195 anfíbios. Além disso, alguns grandes animais selvagens, como elefantes, tigres e rinocerontes costumam passar inadvertidamente de um país para o outro, motivo pelo qual os ambientalistas reivindicam uma ação além das fronteiras. 
"Precisamos que as florestas estejam conectadas para proteger a biodiversidade", disse o organizador da Cúpula, Nwang Norbu, em uma videoconferência transmitida da capital do Butão para a imprensa em Katmandu. Esta é a primeira vez que se discutem os problemas do Himalaia de maneira específica. Por isso, os organizadores da conferência depositam bastante esperança em relação a novas linhas de atuação. 
Segundo Jayaram Adhikari, do Ministério do Meio Ambiente nepalês, ainda existem arestas organizacionais para serem aparadas, mas a conferência já se divide em quatro seções: biodiversidade, alimentação, segurança energética e gestão de água. Este último assunto é o que desperta mais preocupação, pois os rios que nascem no Himalaia abastecem milhões de pessoas no subcontinente indiano, além de regar as plantações que os alimentam e lhes fornecem eletricidade. 
"Trabalhamos para compartilhar informações sobre fluxos de água nos rios, assim como sobre a quantidade de chuva e temperatura. Há muito poucos dados científicos disponíveis para uma análise apropriada", explicou Adhikari. O ciclo de chuvas em transformação gerou no passado efeitos devastadores em zonas da Índia e Bangladesh, onde se registraram inundações, e está tendo efeitos sobre a segurança alimentar dos habitantes. 
Enquanto agora no Nepal chova mais do que antes, em alguns lugares do subcontinente onde a monção que chega sempre na mesma data, as chuvas vem com atraso. "Há lugares onde as casas costumavam ter telhados de palha. É preciso criar estratégias de adaptação, pois agora a chuva poderia arrasá-las", alertou Adhikari. 
Segundo o organizador da Cúpula, a troca de tecnologia para criar cultivos resistentes à seca poderia ser uma forma de cooperação. No horizonte de colaboração aparecem também os intercâmbios energéticos e econômicos, porque a Índia importa energia hidrelétrica a partir do Butão e suas empresas iniciaram a construção de novas unidades no Nepal. 
Contudo, isto ocorre em paralelo com o derretimento das geleiras e a formação de lagos que ameaçam, enquanto novas rachaduras ocorrem, povoados localizados em altitudes mais baixas. "Os países não podem sozinhos diminuir os efeitos da mudança climática, precisamos cooperar porque isso reduzirá os custos e poderemos compartilhar conhecimento", disse à agêcia Efe o porta-voz do ministério do Meio Ambiente do Nepal, Meena Khanal. 

Surfista encontra câmera na praia de Burleigh

Adrian Jenkins tinha uma câmera de surfe GoPro acoplada à sua prancha  Foto: BBC Brasil
Adrian Jenkins tinha uma câmera de surfe GoPro acoplada à sua prancha


A máquina continuou filmando por 40 minutos  Foto: BBC Brasil


A máquina continuou filmando por 40 minutos
Eu fiquei arrasado, pensando que nunca mais encontraria a câmera, disse Jenkins  Foto: BBC Brasil
"Eu fiquei arrasado, pensando que nunca mais encontraria a câmera", disse Jenkins
O acidente revelou imagens de peixes e do fundo do mar  Foto: BBC Brasil
O acidente revelou imagens de peixes e do fundo do mar
A máquina passou cerca de um mês no mar, até aparecer na praia de Burleigh  Foto: BBC Brasil
A máquina passou cerca de um mês no mar, até aparecer na praia de Burleigh

Felipe Massa aconselha à Barrichelo a se aposentar da F!


No que depender dos conselhos de Felipe Massa, a trajetória de Rubens Barrichello na Fórmula 1 se encerra neste domingo, no Grande Prêmio do Brasil de 2011. Em evento nesta terça-feira para a imprensa, o piloto da Ferrari disse que recomendou a aposentadoria ao corredor da Williams, que enfrenta dificuldades para renovar seu contrato com o time.

Massa já havia dado o mesmo conselho a Barrichello no fim de 2008. Na ocasião, Rubinho corria pela Honda, e encarou indefinição semelhante diante do encerramento das atividades da equipe. Mesmo assim, a substituição dos japoneses pela equipe BrawnGP em 2009 manteve o veterano na ativa - e, de quebra, de forma competitiva. 
"Dei o conselho para o Rubinho parar (assim como em 2008). Para mim, o Rubinho teve uma carreira incrível na Fórmula 1. Foi o piloto que mais disputou corridas, venceu várias provas e teve uma carreira que qualquer outro piloto sonharia", explicou Massa. 
O brasileiro da Ferrari, que vive momento de irregularidade na carreira, vê um grande obstáculo para que Rubens Barrichello permaneça na Fórmula 1 em 2012: os patrocínios. Segundo Massa, boa parte dos times procuram pilotos que podem trazer verba forte para correr, o que não seria o caso do atual piloto da pouco competitiva Williams. 
"Eu não falei para o Rubinho parar porque está velho (39 anos) nem nada. Foi pensando na equipe que ele corre hoje e no atual momento da Fórmula 1. Hoje, há cinco ou seis equipes que querem dinheiro, e eu não consigo ver o Rubinho indo atrás de patrocínio para poder se manter na Fórmula 1", disse Massa, que foi além. 
"No entanto, ele sabe o que é melhor para ele. Sou amigo dele. Foi simplesmente o que eu disse pra ele", completou o brasileiro da Ferrari.